sexta-feira, 3 de julho de 2009

A FALÊNCIA DAS INSTITUIÇÕES: Atos secretos e outros sintomas de uma nação na UTI

Estamos tão cercados de maus exemplos em nosso país que tendemos a não alimentarmos qualquer chama de esperança quanto às instituições, sejam políticas, sociais ou religiosas.

Nosso Congresso Nacional está chafurdado num denso lamaçal de sucessivos escândalos. O “bigode” mais famoso do Brasil corre o risco de deixar a presidência do Senado Federal da forma mais indigna e vexatória possível, maculando ainda mais a carreira política deste que um dia teve a honra de ser o trigésimo primeiro presidente da Republica Federativa do Brasil, substituindo o falecido Tancredo Neves.

Nunca na historia desse país veio à tona tanta falcatrua, tanta podridão, tanto desvio do erário e ao mesmo tempo tão pouca percepção disso tudo por parte daquele que está no topo da hierarquia governamental desse país. Como marido traído, é sempre o último a saber. Não viu, não sabe, nem quer saber! Afinal, são “Atos Secretos...”

Por sua vez, falindo também estão as instituições sociais. A barbárie, a violência e a insanidade social multiplicam-se vigorosa e progressivamente em todos os níveis e classes sociais.

No campo ou na cidade, no morro ou no asfalto, no barraco ou no palácio já não se encontram mais em qualquer esquina a ética, a moral e os bons costumes. Para onde foram? Onde se esconderam? Os valores se perderam pelos corredores do poder, pelos becos, pelas ruas e vielas da desigualdade social, nos labirintos obscuros das estruturas familiares sob suas novas configurações.

Derradeira e sofrida, as instituições religiosas, ainda que moribunda, agoniza em balões de oxigênio, sobrevivendo às mazelas, as esquisitices, ao câncer do hedonismo e do triunfalismo exacerbado do neo pentecostalismo brasileiro.

A igreja evangélica brasileira, por exemplo, que tempos atrás era considerada como celeiro missionário para o mundo, hoje tem sofrido de inanição, subjugada aos efeitos nocivos de um evangelho humanista e de outras distorções teológicas, preconizadas na maioria das vezes pelos imperialistas apóstolos contemporâneos.

Acredito, no entanto, que, como disse o profeta Malaquias: “Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve.” (Ml 3:18)

Um comentário:

Anônimo disse...

“ME TIREM O TUBO” dizia o personagem do Jô Soares quando recebia certas noticias.
Pr. Eu sou feliz por está cercado de irmãos e pastores que estão entendendo a mensagem do evangelho e não as torcem para proveito próprio.
Assim eu fico mais tranqüilo quando me deparo com essas situações, eu lembro de uma pregação, de um testemunho e procuro fazer como está escrito em Lm. Trago a memória o que pode me dar esperança.
“Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” Rm 8-28.-