Costumo dizer que a morte suscita muitas reflexões. Dentre elas, a respeito do sentido da vida. No caso da morte do Michael percebo que não é diferente. Todo sucesso, fama e fortuna não foram suficientes para torná-lo uma pessoa feliz. Nesse sentido constata-se que para muitos a busca da felicidade constitui-se uma meta inatingível.
Segundo Mario Glaab, “para muitas pessoas, a felicidade é semelhante a uma bola: querem-na de todo jeito e, quando a possuem, dão-lhe um chute”.
A verdade é que tem muita gente que não sabe ao certo o que significa a verdadeira felicidade. Para estes, a felicidade significa uma vida sem problemas ou infortúnios. Alguns ainda desenvolvem a idéia de que alcançarão a verdadeira felicidade através da realização ou da conquista de um sonho, de um projeto pessoal, de uma excelente remuneração profissional, da vivência de um grande amor, etc.
O Apostolo Paulo apresenta a Timóteo uma perspectiva completamente diferente do que significa ser feliz. Ele diz: “Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele.” Na verdade, para ser verdadeiramente feliz é preciso muito menos que imaginamos. Paulo continua: “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes”.
Schopenhauer disse: “o dinheiro é uma felicidade humana abstrata; por isso aquele que já não é capaz de apreciar a verdadeira felicidade humana, dedica-se completamente a ele”. E, “a nossa felicidade depende mais do que temos nas nossas cabeças, do que nos nossos bolsos”.
O problema é que a humanidade tem se desviado do foco da verdadeira felicidade. O hedonismo, que nada mais é que a determinação do prazer como um bem supremo, finalidade e fundamento da vida moral, tem sido uma das marcas dessa geração pós-moderna.
Infelizmente, o conceito de prosperidade e felicidade tem sido cada vez mais distorcido. Talvez seja por isso que muitos que se sentem tão próximos de encontrar a felicidade que almejam, tornem-se mais infelizes ainda. Por que será que tanta gente que acha que encontrou a felicidade sente-se tão vazia?
Mario Quintana disse: “A felicidade é um sentimento simples. Você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade”.
4 comentários:
É verdade pastor, buscamos a felicidade em muitas coisas mas esquecemos que somente em Cristo teremos a verdadeira felicidade, a eterna e não a passageira como o dinheiro e os prazeres podem nos proporcionar nesta vida.
Não é errado ter dinheiro, o errado é amar o dinheiro acima de tudo.
Mateus 6:33 buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Excelente como sempre!
Esceva mais cara!
Pr. Cláudio, alguém me disse que podemos aprender mais com a morte de uma pessoa que com o nascimento. Refletimos, medimos, analisamos toda a vida dela e se seguirmos o modelo trazendo para nós somente o que é certo e positivo, fica fácil entender que felicidade integral e duradoura, só podemos encontrar com Cristo.
Quando o senhor cita o texto, diz: ”Na verdade, para ser verdadeiramente feliz é preciso muito menos que imaginamos”.
Eu já acho que, o que precisamos é muito mais, é Cristo.
As demais coisas passam a ser como conseqüência ou acrescentadas!
Prezado Cleber,
obrigado por seu comentário. Quando disse que para ser verdadeiramente feliz é preciso muito menos que imaginamos, não estava diminuindo Cristo, muito pelo contrário, mas desejando mostrar que imaginamos muitas coisas que possam trazer contentamento e felicidade, quando na verdade estamos nos desviando do foco. Hoje em dia há muitos evangélicos que estão fazendo de Cristo um meio para obterem coisas que supostamente lhes proporcionariam felicidade, ao invés de se deleitarem n´Ele. Muitas são as alternativas para a felicidade, porém somente uma pode suprir plenamente o homem em seus anseios mais profundos, e é Cristo. Nesse sentido, mais é menos e, menos é mais. Um abraço.
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