Certo dia, li a seguinte frase de um filósofo: “temo mais o amor de uma mulher que o ódio de muitos homens”.
Fiquei pensando nessa frase e relacionei com outra que já ouvi de algum estudioso do comportamento humano que diz que existe uma linha divisória muito tênue entre amor e ódio. Ainda que, obviamente, eu não concorde integralmente com essa idéia, ela não é absurda, tendo em vista nossa natureza ambígua e paradoxal.
Somos, como diz John Stott, um misto de glória e vergonha. Fomos criados a imagem e semelhança de Deus e, conservamos em virtude disso, muitas características positivas que nos reportam a natureza divina. No entanto, o outro lado da moeda reflete um estado de depravação total como conseqüência evidente do pecado original.
Somos capazes de nos apaixonar e elaborar ou compor músicas, poesias e declarações que exprimem essa nossa capacidade de amar e, ao mesmo tempo, de manifestarmos atitudes egocêntricas em relação ao mesmo objeto de nosso amor.
O Apostolo Paulo faz a seguinte definição sobre o verdadeiro amor: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13:4-7)
Por sua vez, a definição que se encontra no dicionário da língua portuguesa sobre o ódio é a seguinte: “s.m. Sentimento de profunda inimizade; paixão que conduz ao mal que se faz ou se deseja a outrem. / Ira contida; rancor violento e duradouro. / Viva repugnância, repulsão, horror./Aversão instintiva, antipatia. / Ódio mortal ou ódio figadal, o que é muito intenso e leva uma pessoa a desejar a morte de outra".
O que Paulo ensina nessa passagem de 1 Co 13 é que a maturidade está relacionada a esse padrão de amor. Ele continua dizendo: “Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino”.(1 Co 13:11)
É muito triste observarmos que nem sempre o tempo ou a idade que se avançam nos conduz automaticamente a esse padrão de existência. Nos agarramos egoisticamente aos nossos sentimentos e orgulho feridos como meninos que não querem largar a chupeta.
Paulo também nos adverte da seguinte forma: “Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção. Livre-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo”.(Ef. 4:30-32).
O ódio, portanto, não condiz com o padrão cristão de existência. Aliás, o padrão cristão é definitivamente alto e absolutamente difícil (não impossível). Ainda que não seja fácil amar nossos inimigos e orar por aqueles que nos perseguem, não há outro caminho a percorrer. Portanto, decidamos obedecer à sua Palavra e Ele, certamente, nos ajudará em nossas fraquezas. Pois, como diz o Apostolo João: “... se alguém obedece à sua Palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está aperfeiçoado”. (1 Jo 2:5)
No amor do Pai.
Fiquei pensando nessa frase e relacionei com outra que já ouvi de algum estudioso do comportamento humano que diz que existe uma linha divisória muito tênue entre amor e ódio. Ainda que, obviamente, eu não concorde integralmente com essa idéia, ela não é absurda, tendo em vista nossa natureza ambígua e paradoxal.
Somos, como diz John Stott, um misto de glória e vergonha. Fomos criados a imagem e semelhança de Deus e, conservamos em virtude disso, muitas características positivas que nos reportam a natureza divina. No entanto, o outro lado da moeda reflete um estado de depravação total como conseqüência evidente do pecado original.
Somos capazes de nos apaixonar e elaborar ou compor músicas, poesias e declarações que exprimem essa nossa capacidade de amar e, ao mesmo tempo, de manifestarmos atitudes egocêntricas em relação ao mesmo objeto de nosso amor.
O Apostolo Paulo faz a seguinte definição sobre o verdadeiro amor: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13:4-7)
Por sua vez, a definição que se encontra no dicionário da língua portuguesa sobre o ódio é a seguinte: “s.m. Sentimento de profunda inimizade; paixão que conduz ao mal que se faz ou se deseja a outrem. / Ira contida; rancor violento e duradouro. / Viva repugnância, repulsão, horror./Aversão instintiva, antipatia. / Ódio mortal ou ódio figadal, o que é muito intenso e leva uma pessoa a desejar a morte de outra".
O que Paulo ensina nessa passagem de 1 Co 13 é que a maturidade está relacionada a esse padrão de amor. Ele continua dizendo: “Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino”.(1 Co 13:11)
É muito triste observarmos que nem sempre o tempo ou a idade que se avançam nos conduz automaticamente a esse padrão de existência. Nos agarramos egoisticamente aos nossos sentimentos e orgulho feridos como meninos que não querem largar a chupeta.
Paulo também nos adverte da seguinte forma: “Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção. Livre-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo”.(Ef. 4:30-32).
O ódio, portanto, não condiz com o padrão cristão de existência. Aliás, o padrão cristão é definitivamente alto e absolutamente difícil (não impossível). Ainda que não seja fácil amar nossos inimigos e orar por aqueles que nos perseguem, não há outro caminho a percorrer. Portanto, decidamos obedecer à sua Palavra e Ele, certamente, nos ajudará em nossas fraquezas. Pois, como diz o Apostolo João: “... se alguém obedece à sua Palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está aperfeiçoado”. (1 Jo 2:5)
No amor do Pai.
Um comentário:
como sempre mais um exclente texto. Extremamente equilibrado e inteligente.
Abraços,
Renato VArgens
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