quinta-feira, 1 de maio de 2008

Quem és? Um Problema de Identidade.




“Bem sei quem és: O Santo de Deus!”.

Esta foi uma declaração feita por um homem possesso de espírito imundo dentro de uma sinagoga em Cafarnaum, onde Jesus havia entrado para ensinar aos que ali se encontravam.

Conforme relatado em Marcos 1:21-28, aqueles que o ouviam maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade, diferentemente dos escribas. É impressionante como hoje em dia se percebe no cenário evangélico brasileiro uma mudança tão drástica de postura diante da relevância do ensino das escrituras.

Muitos dos que se dizem evangélicos deixaram de maravilharem-se com a Palavra. Note-se o esvaziamento das escolas bíblicas dominicais. O povo da bíblia se transformou no povo da música. Os evangélicos deixaram de ser “os bíblias” para ser “gospel”. Os ministros de louvor se transformaram em artistas gospel, compondo e cantando músicas cheias de heresias. (sem Palavra, não se poderia esperar outra coisa). Os adoradores se transformaram em tietes dos “astros da música gospel”. O povo deixou de ir ao culto pra ouvir a Palavra de Deus, para buscar entretenimento. Deixaram de se maravilhar com a Palavra, com o ensino das Escrituras, para maravilharem-se com as superapresentações musicais.

Quem és? Será que a igreja evangélica brasileira contemporânea possui uma identidade que reflete os princípios da Palavra? Será que o relativismo dessa geração não tem corrompido os fundamentos da sã doutrina? Qual a diferença entre o ensino de Jesus e dos escribas? Ele ensinava com autoridade. Sua autoridade não era posicional, pois não estava atrelada ao status de uma posição diante da sociedade. Sua autoridade estava diretamente relacionada a sua identidade pessoal. Quem Ele era (o Santo de Deus) é que fez toda diferença em seu ensino e no confronto espiritual.

Paulo diz que Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porem santa e sem defeito. (Ef. 5:25-27).

Precisamos voltar a centralidade da Palavra. Voltarmos a ser respeitado como o povo que vive de acordo com a santa Palavra de Deus. Como povo que tem autoridade reconhecida não somente por pregar a Palavra, mas, sobretudo por viver aquilo que prega.

No Amor do Pai.

Cláudio Alvares

2 comentários:

renato vargens disse...

concordo em g~enero, número e grau.

Renato vargens
www.renatovargens.com.br

Sheila G. Soares disse...

Olá,Na verdade escrevo para pedir ajuda técnica. Tenho um blog e não consegui localizá-lo na minha região. Fiz o registro.No 1º dia, apareceu, nos outros sumiu. Pode me ajudar/ Grata, Sheila