tag:blogger.com,1999:blog-7519559553657831892024-03-14T02:20:46.507-03:00Claudio AlvaresClaudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.comBlogger33125tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-81844491413045582472011-12-08T10:00:00.004-02:002011-12-08T10:32:28.487-02:00Alguns trechos extraídos do livro "Confiança em Tempo de Crise"<p class="MsoNormal" style="text-align:justify">C<span style="font-weight: bold; font-size: 14pt; font-family: Garamond, serif; ">onfiança ou Passividade?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Garamond","serif"; mso-fareast-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b><img src="https://encrypted-tbn0.google.com/images?q=tbn:ANd9GcSsxBpALkwY6lii6QpmkU9KM1y7KDKsFDwZf9IO603dHLxaoPmOhw" style="text-align: left; " /></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:14.0pt; font-family:"Garamond","serif";mso-fareast-language:PT-BR">"Assim como para muita gente esperar e confiar na provisão do céu é muito difícil, também há muita gente que não sente nenhuma dificuldade. No entanto, o que deveria ser uma grande demonstração de fé, não passa de mera passividade. Tais pessoas ostentam orgulhosamente o <i>status</i> de ‘espirituais’ quando na verdade, simplesmente agem passivamente diante de desafios ou de situações que exigem uma postura mais ativa.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:14.0pt; font-family:"Garamond","serif";mso-fareast-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:14.0pt; font-family:"Garamond","serif";mso-fareast-language:PT-BR">Deixa-me dar um exemplo prático: uma pessoa fica desempregada ou está insatisfeita com seu emprego atual, e ao invés de se atualizar quanto ao mercado de trabalho, buscar novas oportunidades, preparar e enviar currículos, fica aguardando o novo emprego “cair do céu”. Infelizmente, esta postura passiva é denominada por muitos de fé. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:14.0pt; font-family:"Garamond","serif";mso-fareast-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:14.0pt; font-family:"Garamond","serif";mso-fareast-language:PT-BR">Tais pessoas não têm nenhuma dificuldade de esperar ou acreditar no extraordinário. Estão sempre na expectativa de que Deus faça por elas aquilo que elas mesmas podem, mas, não querem fazer. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:14.0pt; font-family:"Garamond","serif";mso-fareast-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:14.0pt; font-family:"Garamond","serif";mso-fareast-language:PT-BR"><b>Pessoas acomodadas tendem a fazer menos e a exigir mais.</b> Já vi pessoas desempregadas recusarem ofertas de emprego, por considerarem o nível da oportunidade abaixo de suas expectativas. No entanto, nenhuma mobilização havia sido feita para uma oportunidade melhor. <b>Exigem o máximo sem se quer fazer o mínimo necessário.</b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:14.0pt; font-family:"Garamond","serif";mso-fareast-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:14.0pt; font-family:"Garamond","serif";mso-fareast-language:PT-BR">O extraordinário não ocorre na passividade. A passividade subentende uma possibilidade não efetivada; uma inércia diante de uma potencialidade. Nesse caso, a dependência de Deus é negativa. É uma dependência que anula, em si mesmo, recursos e habilidades concedidas pelo próprio Deus. <b>Deixar de agir quando se pode agir é como semear em solo árido; é como aguardar o irrealizável; é como mendigar assentado num saco de ouro."</b><o:p></o:p></span></p>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-22586618816449100332011-06-06T13:16:00.003-03:002011-06-07T14:19:34.401-03:00Deus é Deus, nós... NADA!<a href="http://3.bp.blogspot.com/-X9CMxOMVa2k/Tez-cp12VHI/AAAAAAAAAew/0sk5BLGStUc/s1600/deusprocura.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 203px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-X9CMxOMVa2k/Tez-cp12VHI/AAAAAAAAAew/0sk5BLGStUc/s320/deusprocura.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5615142603645670514" /></a><p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Ao ouvir a exposição da Palavra de Deus na manhã de ontem, me deparei com esta simples, mas extraordinária realidade: Deus é Deus e nós, nada!</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Deus é e continua sendo quem Ele é independentemente de quem nós somos ou de que forma nós o compreendamos. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">A compreensão de quem é Deus pode adquirir os mais variados contornos de acordo com a formação, com a cultura e a história de cada um. No entanto, o ser de Deus não está subordinado ao que dele pensamos. Ele é quem é e não precisa de nós para ser. Por outro lado, nós não somos sem Ele.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">A exposição da Palavra não somente aponta para um Deus que é quem é independente das elucubrações ou conjecturas elaboradas pelo pensamento humano, como também, aponta para uma realidade ontológica: somos miseráveis! Em outras palavras, a exposição bíblica ratifica o antagonismo latente entre as naturezas divina e humana. Porém, por mais paradoxal que pareça, a exposição bíblica, ainda que reforce o sentimento de inacessibilidade devido a nossa natural incompatibilidade com a santidade de Deus, também demonstra a aceitabilidade divina, não segundo os parâmetros humanos, felizmente! Mas, segundo a sua infinita graça, compatível com sua natureza. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Por fim, a exposição da Palavra de Deus exalta a Cristo e ao mesmo tempo nos abate e nos humilha, expondo nossas fraquezas, delitos e pecados. À luz das Escrituras somos desmascarados em nossa ilusão de pensarmos ser quem realmente não somos; vemos a Deus como Ele é e começamos a nos enxergar e a entender que Deus é Deus e nós, absolutamente nada!</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">No amor do Pai,</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Claudio Alvares</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="mso-spacerun:yes"> </span></p>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-18997944409221184672011-05-30T09:57:00.002-03:002011-05-30T10:08:02.254-03:00FÉ SEM REFLEXÃO, CHANCE DE MANIPULAÇÃO<a href="http://2.bp.blogspot.com/-ohpl38-4gr8/TeOWjs2SMoI/AAAAAAAAAek/JeXkzJVfZBE/s1600/MAARIONETE2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 204px; height: 252px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-ohpl38-4gr8/TeOWjs2SMoI/AAAAAAAAAek/JeXkzJVfZBE/s320/MAARIONETE2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5612495100712202882" /></a><p class="MsoNormal" style="text-align:justify">O tema central do capitulo 11 de Hebreus é fé. Sabemos disso. Nesse capítulo, não somente temos a clássica definição de fé: “certeza de coisas que se esperam; convicção de fatos que se não vêem”; Nesse capítulo vemos como a fé, ora definida, foi traduzida em experiência na vida de muitos. O autor nos apresenta inúmeros exemplos de seres humanos que através da fé obtiveram bom testemunho e se tornaram verdadeiros exemplos para as gerações subseqüentes.<span style="mso-fareast-language:PT-BR;mso-no-proof: yes"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Obter bom testemunho significa que a fé transpôs os limites do campo filosófico e conceitual, redundando em verdadeiras experiências de vida. A expressão “pela fé” ocorre mais de vinte vezes nesse capítulo. No entanto, o que marcou a vida dos antigos levando-os a se tornarem verdadeiros heróis da fé, definitivamente, não foi uma fé que se baseava em mera intuição ou instinto. <span style="mso-spacerun:yes"> </span>Embora Deus nos tenha dotado de consciência intuitiva, nos dotou também de capacidade reflexiva. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">A fé, portanto, não se trata de uma atitude ou uma ação irracional; não se trata de uma certeza sem fundamento, nem tão pouco, de uma convicção meramente intuitiva. O versículo três afirma que “pela fé <b style="mso-bidi-font-weight:normal">entendemos</b> que o universo foi criado pela palavra de Deus e que aquilo que não pode ser visto foi feito daquilo que não se vê”. <span style="mso-spacerun:yes"> </span>Além de apontar a supremacia e a preexistência do Deus invisível e real, demonstra também que a fé não é simplesmente uma evidência da nossa consciência intuitiva, mas também da nossa capacidade de refletir. A fé do ponto de vista bíblico não despreza o pensamento, a razão, a reflexão. Pela fé entendemos, exercemos as faculdades intelectuais. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Vale lembrar que a fé sem reflexão, muitas vezes é instrumento de manipulação. Acredito que seja importante também pensarmos se não é a fé nessa perspectiva que tem predominado nos arraiais evangélicos do nosso país. O que você acha disso?</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">No amor do PAI,</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Claudio Alvares.</p>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-57545543286701729862010-04-16T20:21:00.002-03:002010-04-22T15:16:54.510-03:00Gente tratada como lixo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/S8jxE2nUYlI/AAAAAAAAAeI/Wj9WHqrqkQU/s1600/homem+no+lixo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5460879613868925522" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/S8jxE2nUYlI/AAAAAAAAAeI/Wj9WHqrqkQU/s400/homem+no+lixo.jpg" border="0" /></a> <p class="MsoNormal" style="TEXT-ALIGN: justify; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto"><span class="apple-style-span"><span style="color:black;">A tragédia ocorrida no morro do Bumba, na cidade de Niterói, trouxe à tona o modo como boa parte população menos favorecida vem sendo tratada no Brasil ao longo de anos. O morro do Bumba expõe ao mundo pelo menos duas realidades que não se podem esconder debaixo da terra: <span style="mso-spacerun: yes"></span><?xml:namespace prefix = o /><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="TEXT-ALIGN: justify; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto"><span class="apple-style-span"><span style="color:black;">A primeira, é que gente pobre é tratada como lixo não reciclável enterrado nas periferias das cidades, como escória da sociedade, aterrada sob os escombros da indiferença e da negligência da administração pública, encerrada na imobilidade social, a margem de uma vida digna e respeitável.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="TEXT-ALIGN: justify; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto"><span class="apple-style-span"><span style="color:black;">Ao comentar minha postagem anterior, um internauta afirma haver presenciado uma cena deprimente quando acompanhava aos resgates das vítimas dessa tragédia no morro do Bumba.<span style="mso-spacerun: yes"> </span>Ele viu um bombeiro retirar o corpo de uma pessoa sob os escombros e o mesmo ser jogado dentro de um saco de lixo.<span style="mso-spacerun: yes"> </span>Acho que essa imagem retrata bem esta inexorável realidade.<span style="mso-spacerun: yes"> </span><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="TEXT-ALIGN: justify; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto"><span class="apple-style-span"><span style="color:black;">A segunda, é que o morro do Bumba, como tantas outras áreas carentes do nosso país, deixa evidente o contraste social, o desequilíbrio da distribuição das riquezas desse país e a certeza de que ainda que o Brasil ostente uma das maiores cargas tributária do mundo, não há retorno suficiente de benefícios sociais para a maioria de sua gente.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="TEXT-ALIGN: justify; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto"><span class="apple-style-span"><span style="color:black;">O relatório sobre gastos dos municípios do Estado do Rio de Janeiro, realizado pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em 2009, mostra que apesar de ser a cidade número um em arrecadação de IPTU, Niterói, município da região metropolitana do Rio, onde ocorreu o maior número de mortes por causa das conseqüências das chuvas, investe muito pouco na conservação da cidade.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="TEXT-ALIGN: justify; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto"><span class="apple-style-span"><span style="color:black;">Segundo o relatório, Niterói é a cidade que mais arrecada o imposto por morador. Segundo o Portal de noticias G1.com, “</span></span><i style="mso-bidi-font-style: normal">A média entre as cidades fluminenses é de R$111,32 por habitante. Em Niterói, a média sobe para R$ 299,79, quase três vezes mais. No entanto, no quesito investimentos, Niterói aparece apenas em 80º lugar, com apenas R$ 11 milhões em investimentos em 2008, 41,1% a menos que em <?xml:namespace prefix = st1 /><st1:metricconverter st="on" productid="2004.”">2004.”</st1:metricconverter><o:p></o:p></i></p><p class="MsoNormal" style="TEXT-ALIGN: justify; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto">Tais dados só ratificam o descaso e a negligência dos pseudopoliticos dessa nação, que ao invés de governarem para o povo, para a cidade, para os cidadãos da <i style="mso-bidi-font-style: normal">polis, </i>mostram-se efetivamente despreparados ou mal-intencionados.<span style="color:black;"><o:p></o:p></span></p>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-49117173020518293822010-04-12T22:02:00.007-03:002010-04-12T22:34:31.502-03:00Uma cidade que semeia lixo colhe chorume e lágrimas<div><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 146px; FLOAT: left; HEIGHT: 110px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459422284947998338" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/S8PDpJUtRoI/AAAAAAAAAdo/Hu8dcybI2hE/s400/aterro+sanit%C3%A1tio.jpg" /><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Niterói está com uma ferida aberta que exala o mau cheiro de um tumor maligno que se desenvolveu silenciosamente durante anos de negligencia e indiferença.</span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">O rótulo de ser a quarta cidade brasileira em qualidade de vida vinha encobrindo e mascarando uma dramática realidade que hoje a todos nós tem assolado.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Niterói é hoje uma terra que está sangrando chorume.</span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Uma terra rasgada de dentro pra fora. <o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Sob o solo do Bumba, uma bomba relógio detonada sem hora marcada, explodindo sonhos de vidas marcadas pela vida, apagando histórias, revolvendo a terra numa avalanche de dor, sofrimento e morte. Pânico, gritos e prantos irrompem-se no meio da noite e logo se interrompem dando lugar ao silêncio, ao vazio, ao espanto. <o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">É verdade que há muito tempo não caía tanta chuva assim, porem atribuir aos fenômenos naturais, exclusiva responsabilidade pelas tragédias ocorridas em quase toda região metropolitana do Rio de Janeiro é mero artifício de políticos que maquiam as cidades com obras faraônicas, que constroem “caminhos” para a burguesia e pavimentam estradas que levam a morte uma população carente e sofrida. Políticos que assentados em seus gabinetes reais, se anestesiam a dor do mais pobre, fazem-se surdos e indiferentes ao clamor que ecoa da periferia.<o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">A tragédia ocorrida no morro do Bumba, na cidade de Niterói, deixa exposta não somente uma ferida social, mas traz à tona a forma como a população menos favorecida vem sendo tratada ao longo de anos pelos maus políticos desse país: Como escória da sociedade, como lixo não reciclável enterrados nas periferias das cidades, encerrados na imobilidade social, a margem da dignidade.<o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">O morro do Bumba, como tantas outras áreas carentes do nosso Estado, deixa evidente o contraste social, o desequilíbrio da distribuição das riquezas desse país e a certeza de que ainda que o Brasil ostente uma das maiores cargas tributária do mundo, não há retorno suficiente de benefícios sociais para a maioria de sua gente.<o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">O morro do Bumba expõe ao mundo uma realidade que não se pode esconder debaixo da terra: gente tratada como lixo, aterradas sob os escombros da indignidade; gente que tragicamente foi plantada como semente de esperança para que no amanhã possa florescer a JUSTIÇA. </span></span><o:p></o:p></span></p></span><div></div></div>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-12440454461675905102009-07-11T10:38:00.007-03:002009-07-12T02:00:50.368-03:00BOLO, BOLAS E BALAS PERDIDAS - A estranha relação entre risos e lágrimas, entre a vida e a morte<div align="center"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SliW1SBD3VI/AAAAAAAAAY4/6Y5iYPehsO0/s1600-h/bala+perdida.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357197598870723922" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 131px; CURSOR: hand; HEIGHT: 98px" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SliW1SBD3VI/AAAAAAAAAY4/6Y5iYPehsO0/s400/bala+perdida.jpg" border="0" /></a> </div><div align="center">08.07.96 † 08.07.09</div><div align="justify">Todos nós sabemos muito bem que o mundo que a gente vive é cheio de contradições e paradoxos. Aliás, assim é a vida. No entanto, não cessamos de nos surpreender, e porque não dizer, nos chocar com algumas dessas circunstâncias que colocam em xeque nossa prepotência ou nossa idéia de que possuímos controle absoluto sobre as situações da vida.</div><div align="justify"><br />Por mais que a vida nos prove e nos ensine que nem sempre os fatos transcorrem como a gente quer, nem tão pouco segue a ordem e o curso natural das coisas, nos assustamos quando nos deparamos com histórias como a da menina Letícia de apenas treze anos de idade, que dramaticamente tem sua vida abreviada por uma bala perdida, exatamente no dia do seu aniversário.</div><div align="justify"><br />Definitivamente não há como descrever o que se passa na mente e no coração de uma mãe ao ver diante dos seus olhos, olhos que durante sucessivas noites ficaram sem repouso cuidando e cercando de afeto, aquela que de forma brutal e violenta é arrancada dessa vida, tal como uma flor que ainda não desabrochou.</div><div align="justify"><br />No dia em que celebraria seu 13º aniversário, Letícia Botelho sai com sua mãe de Maricá, cidade onde foi morar para fugir da violência que impera na cidade do Rio de Janeiro, e vai para esta cidade para comprar um presente de aniversário.</div><div align="justify"><br />Por ironia do destino, sua fuga tornou-se frustrada, pois, como fera que espreita sua caça aguardando o momento oportuno para dar o bote certeiro e fatal, assim a violência se lançou sobre Letícia (cujo significado é alegria) e sua família. Despedaçando sonhos, rasgando projetos, interrompendo expectativas, transformando alegria em dor, riso em pranto, festa em lamento, vida em morte.</div><div align="justify"><br />Até quando seremos presas fáceis da violência urbana? Até quando ficaremos inertes e indiferentes a tanta violência que se propaga impiedosamente nas nossas esquinas? Até quando teremos que conviver com quadros tão dramáticos como este da menina Letícia que estampam as capas dos jornais quase que diariamente? Até quando suportaremos ver o mal triunfando sobre o bem e a injustiça prevalecendo sobre o direito? Até quando continuaremos vivendo sob esta estranha sensação de que vidas inocentes e preciosas poderão, igualmente, serem interrompidas a qualquer momento por uma bala perdida?</div><div align="justify"><br />Como pai de três vidinhas preciosas, expresso aqui meu protesto e minha solidariedade com a dor da mãe e da família da pequena Letícia. </div>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-72290468605573004472009-07-09T00:47:00.001-03:002009-07-09T00:49:57.297-03:00Depois da Torre de Babel, a Torre da Globalização<a href="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SlVohjz8cLI/AAAAAAAAAYw/pjroXYINjgQ/s1600-h/babel.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5356302257585156274" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 150px; CURSOR: hand; HEIGHT: 113px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SlVohjz8cLI/AAAAAAAAAYw/pjroXYINjgQ/s400/babel.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div align="justify">O relato bíblico do episódio da construção da Torre de Babel afirma que em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar (Gn 1:1). Não havia, portanto, nenhuma dificuldade relacionada à comunicação. </div><div align="justify"><br />A uniformidade do sistema de signos não somente permitia a integração de toda comunidade em torno de uma só cultura, mas também proporcionava uma unidade de propósito (não serem espalhados por toda a terra) diametralmente oposta à ordem divina de multiplicarem-se e encherem o Planeta. </div><div align="justify"><br />Corporativamente, lançando mão da tecnologia a sua disposição, não medindo esforços para atingir os mais altos patamares de reconhecimento e realização, a cidade fora edificada sob o prisma da vaidade e do orgulho humano. </div><div align="justify"><br />Este corporativismo satânico despertou a ira de Deus que tomou providências restritivas, confundindo a linguagem de todos, de modo que um não entendesse a linguagem do outro, pois até então, não se constatava barreiras culturais, nem tão pouco fronteiras políticas. “Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem” (Gn 11:6). </div><div align="justify"><br />A uniformidade lingüística deixou de ser uma realidade, e assim também a homogeneidade cultural. A multiplicidade de linguagem tornou a comunicação menos efetiva e a integração deu lugar à dispersão. </div><div align="justify"><br />A re-elaboração de um novo sistema de signos lingüísticos particulares e distintos deu origem às comunidades internacionais, suscitando concomitantemente fronteiras culturais, sociais, geográficas e políticas. Porém, o caráter conquistador e empreendedor do ser humano, ao longo da história o têm impulsionado a percorrer numa direção oposta a que foi deflagrada no episódio de Babel. </div><div align="justify"><br />A dispersão de Babel vem sendo diluída por um fenômeno universal denominado Globalização. Na verdade, o processo de globalização vem sendo desenvolvido antes mesmo da Era Cristã através de impérios que expandiram seu poderio e domínio por quase todo mundo conhecido, tais como os Impérios Assírio, Babilônico, Persa, Grego e Romano. Aliás, durante o período greco-romano houve uma integração não somente geopolítica, mas também cultural, proporcionada pelas inúmeras estradas romanas e pela língua grega com todo seu arcabouço filosófico e cultural. </div><div align="justify"><br />Outro período da história absolutamente relevante ao processo de globalização foi a Idade Média com as grandes navegações e as descobertas de novas rotas comerciais e de novas terras. No entanto, é no século XX que nos deparamos com avanços nítidos e significativos desse processo de globalização, tendo como alguns exemplos o fim da Guerra Fria entre Rússia e Estados Unidos da América, a queda do Muro de Berlin, a formação da União Européia, O Mercado Comum Europeu, o Euro, o Mercosul, a Alca, etc. </div><div align="justify"><br />Todos esses eventos contribuíram para o estreitamento das relações internacionais, mas o que mais caracteriza esse processo de globalização diz respeito à expansão e ao desenvolvimento das tecnologias de comunicação. </div><div align="justify"><br />Hoje em dia não somente as formas, mas também a velocidade como as informações podem ser transmitidas são cada vez mais eficientes. Os meios de comunicação desenvolvem cada vez mais tecnologias que facilitam a integração entre os povos, transpondo fronteiras geográficas, políticas e culturais. </div><div align="justify"><br />Cada vez mais pessoas tomam consciência dessa unidade global e preocupações anteriormente especificas ou regionais vem se tornando internacionais tais como o desmatamento da Amazônia ou de florestas tropicais, o derretimento das geleiras, o buraco na camada de Ozônio, o efeito estufa etc. </div><div align="justify"><br />Um outro fenômeno proporcionado pelas tecnologias da comunicação, é o da colonização virtual global, onde os processos de aculturação podem ocorrer sem a necessidade do deslocamento físico e pessoal. Por isso, nunca se falou tanto em preservação das origens e das tradições culturais de um povo. </div><div align="justify"><br />Nesse ponto, a linguagem como um sistema de signos que permite a comunicação entre os membros de uma comunidade constitui-se elemento fundamental ao processo de globalização ou da formação de uma comunidade Universal. Em vista disso, um novo sistema de signos tem sido vastamente difundido e utilizado na Internet, Chat, blogs, orkut etc.: a ciber-linguagem, uma linguagem universal compreendida por praticamente todos os ”linkados” a Grande Rede, independentemente da língua ou nacionalidade. </div><div align="justify"><br />Parece que estamos diante da construção de uma “nova torre de Babel”, sendo que no processo inverso. Na primeira, de uma única língua se originaram várias e com elas a dispersão. Na segunda Torre, a da Globalização, de várias línguas origina-se uma, e com esta, a reunificação dos povos em uma Comunidade Universal. “Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer” (Gênesis 11:6) </div>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-56089651719667090322009-07-03T23:46:00.002-03:002009-07-04T00:53:01.231-03:00Ué! Cadê o Peixe?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/Sk7C1PDvanI/AAAAAAAAAYQ/kELhcn_EERY/s1600-h/pescador+de+cora%C3%A7%C3%B5es.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 118px; height: 105px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/Sk7C1PDvanI/AAAAAAAAAYQ/kELhcn_EERY/s400/pescador+de+cora%C3%A7%C3%B5es.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354431226821175922" /></a><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";">Outro dia, após enviar alguns e-mails informando que estavam disponíveis no meu blog as fotos da última pescaria realizada com amigos da Rede de Pescadores, recebi o retorno de um amigo dizendo que tinha visto muitas fotos, porém de nenhum peixe.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";">Realmente, aquela pescaria foi um fracasso, considerando que o objeto de desejo de cada um, era os famigerados peixes.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Aliás, fisgamos apenas um ou outro, ainda assim, muito pequenos.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Grande, só a nossa expectativa.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";">Confesso que ficamos frustrados.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Afinal, programamos esta pescaria muitos meses antes.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>No entanto, nossa frustração só não foi maior porque pudemos estreitar ainda mais nossa amizade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";">Fiquei pensando o quanto momentos como estes são importantes na nossa vida. E, como faz bem a alma da gente, tirar um tempo na correria do dia a dia, para simplesmente não fazer nada, trocar idéias com os amigos e jogar conversa fora.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";">É uma experiência insubstituível sentir a brisa do mar no rosto, se acabar de rir com as piadas mais sem graça, só pra não perder o amigo; dividir o pão, o bolo, a laranja, o biscoito e o “refri” e, depois ver alguns lançarem ao mar tudo que ingeriram.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";">É..., nossa pescaria não foi um sucesso, mas a koinonia (comunhão), valeu por cada peixe que não pegamos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><br /></p>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-83494440701250410732009-07-03T00:56:00.001-03:002009-07-03T00:59:10.679-03:00A FALÊNCIA DAS INSTITUIÇÕES: Atos secretos e outros sintomas de uma nação na UTI<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/Sk2BoggmQaI/AAAAAAAAAYI/axcUcSlRniU/s1600-h/brasilia+uti.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 126px; height: 97px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/Sk2BoggmQaI/AAAAAAAAAYI/axcUcSlRniU/s400/brasilia+uti.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354078064934797730" /></a><p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Estamos tão cercados de maus exemplos em nosso país que tendemos a não alimentarmos qualquer chama de esperança quanto às instituições, sejam políticas, sociais ou religiosas.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Nosso Congresso Nacional está chafurdado num denso lamaçal de sucessivos escândalos.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>O “bigode” mais famoso do Brasil corre o risco de deixar a presidência do Senado Federal da forma mais indigna e vexatória possível, maculando ainda mais a carreira política deste que um dia teve a honra de ser o trigésimo primeiro presidente da Republica Federativa do Brasil, substituindo o falecido Tancredo Neves.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Nunca na historia desse país veio à tona tanta falcatrua, tanta podridão, tanto desvio do erário e ao mesmo tempo tão pouca percepção disso tudo por parte daquele que está no topo da hierarquia governamental desse país.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Como marido traído, é sempre o último a saber. Não viu, não sabe, nem quer saber! Afinal, são “Atos Secretos...”</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Por sua vez, falindo também estão as instituições sociais. A barbárie, a violência e a insanidade social multiplicam-se vigorosa e progressivamente em todos os níveis e classes sociais.<span style="mso-spacerun:yes"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">No campo ou na cidade, no morro ou no asfalto, no barraco ou no palácio já não se encontram mais em qualquer esquina a ética, a moral e os bons costumes.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Para onde foram? Onde se esconderam? Os valores se perderam pelos corredores do poder, pelos becos, pelas ruas e vielas da desigualdade social, nos labirintos obscuros das estruturas familiares sob suas novas configurações.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Derradeira e sofrida, as instituições religiosas, ainda que moribunda, agoniza em balões de oxigênio, sobrevivendo às mazelas, as esquisitices, ao câncer do hedonismo e do triunfalismo exacerbado do neo pentecostalismo brasileiro. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">A igreja evangélica brasileira, por exemplo, que tempos atrás era considerada como celeiro missionário para o mundo, hoje tem sofrido de inanição, subjugada aos efeitos nocivos de um evangelho humanista e de outras distorções teológicas, preconizadas na maioria das vezes pelos imperialistas apóstolos contemporâneos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Acredito, no entanto, que, como disse o profeta Malaquias: <i style="mso-bidi-font-style:normal">“Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve.” (Ml 3:18)<o:p></o:p></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="mso-spacerun:yes"> </span></i></p>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-79816582110867168062009-06-29T16:03:00.002-03:002009-06-29T16:09:34.857-03:00A Verdadeira Felicidade<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SkkRM-vIHXI/AAAAAAAAAWM/57B5xSbAWbM/s1600-h/alegria+e+tristeza.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 91px; height: 105px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SkkRM-vIHXI/AAAAAAAAAWM/57B5xSbAWbM/s400/alegria+e+tristeza.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352828546803309938" /></a><div style="text-align: justify;">Tenho pensado muito nestes dias sobre a felicidade.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Coincidentemente, durante esses momentos de reflexão, fui surpreendido com a notícia da morte do mega pop star Michael Jackson.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>A pergunta que mais ouvimos nestes últimos dias é: <i style="mso-bidi-font-style: normal">“como alguém tão talentoso pôde ter vivido uma vida tão infeliz?”</i></div> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Costumo dizer que a morte suscita muitas reflexões. Dentre elas, a respeito do sentido da vida.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>No caso da morte do Michael percebo que não é diferente.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Todo sucesso, fama e fortuna não foram suficientes para torná-lo uma pessoa feliz.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Nesse sentido constata-se que para muitos a busca da felicidade constitui-se uma meta inatingível.<span style="mso-spacerun:yes"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Segundo Mario Glaab, <i style="mso-bidi-font-style:normal">“para muitas pessoas, a felicidade é semelhante a uma bola: querem-na de todo jeito e, quando a possuem, dão-lhe um chute”.<o:p></o:p></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">A verdade é que tem muita gente que não sabe ao certo o que significa a verdadeira felicidade. Para estes, a felicidade significa uma vida sem problemas ou infortúnios.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Alguns ainda desenvolvem a idéia de que alcançarão a verdadeira felicidade através da realização ou da conquista de um sonho, de um projeto pessoal, de uma excelente remuneração profissional, da vivência de um grande amor, etc.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">O Apostolo Paulo apresenta a Timóteo uma perspectiva completamente diferente do que significa ser feliz.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Ele diz: <i style="mso-bidi-font-style: normal">“Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele.” </i><span style="mso-spacerun:yes"> </span>Na verdade, para ser verdadeiramente feliz é preciso muito menos que imaginamos.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Paulo continua: <i style="mso-bidi-font-style: normal">“Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes”.<o:p></o:p></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Schopenhauer disse: <i style="mso-bidi-font-style:normal">“o dinheiro é uma felicidade humana abstrata; por isso aquele que já não <span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i style="mso-bidi-font-style:normal">é capaz de apreciar a verdadeira felicidade humana, dedica-se completamente a ele”. </i><span style="mso-spacerun:yes"> </span>E, <i style="mso-bidi-font-style:normal">“a nossa felicidade depende mais do que temos nas nossas cabeças, do que nos nossos bolsos”.</i></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">O problema é que a humanidade tem se desviado do foco da verdadeira felicidade.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>O hedonismo, que nada mais é que a determinação do prazer como um bem supremo, finalidade e fundamento da vida moral, tem sido uma das marcas dessa geração pós-moderna.<span style="mso-spacerun:yes"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Infelizmente, o conceito de prosperidade e felicidade tem sido cada vez mais distorcido.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Talvez seja por isso que muitos que se sentem tão próximos de encontrar a felicidade que almejam, tornem-se mais infelizes ainda.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Por que será que tanta gente que acha que encontrou a felicidade sente-se tão vazia?<span style="mso-spacerun:yes"> </span><span style="mso-spacerun:yes"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Mario Quintana disse: <i style="mso-bidi-font-style:normal">“A felicidade é um sentimento simples. Você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade”.<o:p></o:p></i></p>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-24824885534770995062008-11-11T23:28:00.007-02:002008-11-11T23:36:43.566-02:00Nem tudo que começa bem, termina bem (Parte I)<div align="justify"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SRoypHg0LYI/AAAAAAAAARE/feI8qd8gN-0/s1600-h/prosperidade.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5267578396135927170" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 118px; CURSOR: hand; HEIGHT: 79px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SRoypHg0LYI/AAAAAAAAARE/feI8qd8gN-0/s400/prosperidade.jpg" border="0" /></a>Essa foi a impressão tive ao ler a história do rei Uzias, um dos principais reis de Judá. Uzias foi um rei que sucedeu a seu pai, Amasias, tendo ascendido ao trono com todo apoio popular quando tinha apenas dezesseis anos de idade. Uzias seguiu os passos de seu pai em fazer não somente o que era reto perante o Senhor, como também o que não era. Senão, vejamos.<br /></div><div align="justify"><br />Uzias, logo no começo de seu reinado, toma uma decisão extremamente importante e significativa – Ele se propôs a buscar o Senhor. O escritor de 2 Crônicas ainda reitera dizendo que “nos dias em que buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar” (26:5). </div><br /><div align="justify">Nesse ponto muitos neopentecostais e muitos que preconizam a teologia da prosperidade, costumam cometer algum equívoco. O equívoco está no fato de que, na escala de valores e prioridades, Deus está relegado a um patamar secundário. O foco principal passa a ser a benção e a prosperidade em detrimento de Deus. Aliás, na maioria das vezes, Deus tem se tornado apenas um meio para atingir o alvo principal. </div><div align="justify"><br />Na experiência de Uzias, a prosperidade foi conseqüência de alguém que se propôs a buscar ao Senhor. O grande problema hoje em dia é que as pessoas se propõem a buscar prioritariamente aquilo que lhes interessam e que satisfaça seus desejos egocêntricos, fazendo de Deus um meio para isso. Nesse caso, Deus passa a ser o “gênio da lâmpada mágica”, alguém que está sempre submisso as ordens e caprichos daqueles que se denominam “filhos do Rei”. </div><div align="justify"><br />Absurdamente esta realidade tem se tornado extremamente comum. Nisto, cada vez mais se percebe um distanciamento de um padrão de cristianismo que possa fazer diferença em nossa sociedade contemporânea. Portanto, não é de se admirar que o amor de muitos esteja se esfriando, que estejamos experimentando pseudo-avivamento, que vejamos igrejas transbordando de pessoas vazias de Deus. </div><div align="justify"><br />Vivemos num tempo onde se tem avaliado o nível de espiritualidade das pessoas através do crivo da condição financeira ou das bênçãos alcançadas. Onde estão os apaixonados pelo Senhor? Onde estão os verdadeiros missionários? Aqueles que não se sentem chamados a fazer missão em nações de primeiro mundo, mas que deixam riquezas e honras humanas para anunciar a palavra entre os miseráveis? Onde estão os que verdadeiramente amam ao Senhor e que não estão dispostos a negociar os valores absolutos de Sua Santa Palavra? Onde estão os verdadeiros adoradores que a Ele tributam gloria e honra sem segundas intenções? </div><div align="justify"><br />Infelizmente muitos que começam bem, estão terminando de forma diferente. Já não se propõem a buscar a Deus como no início. Não se dedicam tanto a oração e ao estudo da Palavra como no começo. Quando se propõem a buscá-lo, o fazem não por quem Ele é, mas por aquilo que Ele lhes pode proporcionar. Deus não tem sido o motivo do prazer e da alegria, mas o meio para alcançá-los. </div><br />CONTINUA...Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-19146720946378063712008-11-04T02:44:00.002-02:002008-11-04T02:50:44.855-02:00Três Realidades Incontestáveis e Uma Dramática<div align="justify"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SQ_TSApollI/AAAAAAAAAQk/MU5uzMnx62U/s1600-h/clamor.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5264658795785131602" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 144px; CURSOR: hand; HEIGHT: 108px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SQ_TSApollI/AAAAAAAAAQk/MU5uzMnx62U/s400/clamor.jpg" border="0" /></a> Nos últimos dias tenho meditado no capitulo seis do livro do profeta Isaías que trata de uma experiência extraordinária vivida por esse profeta. O próprio Isaías descreve os detalhes dessa experiência que ocorre em um momento absolutamente significativo da história de Judá e Jerusalém: “No ano da morte do rei Uzias”, diz o profeta, “eu vi o Senhor assentado num alto e sublime trono.” </div><div align="justify"><br />Uzias foi um dos principais reis de Judá, tendo reinado por cinqüenta e dois anos em Jerusalém. Durante esse período Uzias tornou-se um rei renomado entre as nações vizinhas em virtude das obras que realizara, do poderio bélico de seu exército, da forma como fortaleceu as atividades agro-pecuárias e da forma estratégica como governava e administrava seu reino.</div><div align="justify"><br />No ano da morte do renomado rei, Isaias vislumbra três realidades incontestáveis: A primeira é que DEUS É O SENHOR. Enquanto a morte do rei Uzias apontava para a condição humana, pois por mais significativa e realizadora que seja a existência, por mais empreendedora e prospera a nossa vida, esbarramos na nossa finitude. Em nítido contraste está a infinitude e grandeza da Soberania de Deus. Seu reino é sempiterno! Ele está acima de toda ou qualquer regência humana. Ele governa e administra a história dos homens. Deus não perdeu o controle da história, o homem é quem se perdeu na história de Deus.</div><div align="justify"><br />A segunda realidade incontestável na experiência relatada pelo profeta Isaías é que além de Senhor, DEUS É SANTO. Na visão de Isaías os serafins de rostos e pés cobertos por suas próprias asas, diante da glória de Deus, clamavam uns para os outros, dizendo: “SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR”.</div><div align="justify"><br />A terceira realidade incontestável é, inevitavelmente, resultado da constatação das duas primeiras: SOMOS PECADORES! Diante da percepção avassaladora da soberania e da santidade de Deus, não se poderia esperar outra atitude de Isaías, senão dizer: “AI DE MIM! ESTOU PERDIDO!</div><div align="justify"><br />Existe um padrão moral que transcende ao padrão inerente ou próprio de cada ser humano como criatura de Deus. A consciência moral de que somos pecadores pode ser imanente com base nos pressupostos culturais e nos valores desenvolvidos no processo de constituição da subjetividade humana, ou até mesmo pela capacidade dada por Deus de distinguirmos o bem e o mal. Porém, a convicção de que estamos perdidos advém, fundamentalmente, da consciência da santidade divina em contraste com nossa insuficiência para nos purificarmos. </div><div align="justify"><br />Enfim, saber que ELE É O SENHOR, que ELE É SANTO e que SOMOS PECADORES não é nenhuma novidade. O grande problema é que, por serem realidades tão óbvias, não as levemos tão a sério. É exatamente aí que nos deparamos com uma realidade dramática: ESTAMOS NOS TORNANDO INDIFERENTE A TUDO ISSO. </div><div align="justify"><br />O autonomismo e o hedonismo do nosso tempo têm diluído a verdade bíblica do senhorio de Cristo. A vivência cristã contemporânea tem deixado de ser Cristocêntrica para torna-se antropocêntrica. Muitos que se denominam “servos de Deus” são na realidade “senhores de Deus” impetrando ordens e decretos àquele que é O SENHOR DOS SENHORES.</div><div align="justify"><br />O relativismo do nosso tempo também tem dado a sua contribuição no que tange a uma nova configuração dos padrões de vida santa. Novos Paradigmas têm neutralizado valores absolutos das Escrituras tornando cada vez mais difícil fazer a distinção entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não serve. Não nos importamos, nem nos motivamos a ser santo como Ele é SANTO. Também não nos desesperamos mais com o pecado. Sabemos até que somos pecadores, no entanto, não lamentos os nossos pecados. (Aliás, falar sobre pecado tem se tornado um tabu em muitos dos nossos púlpitos – “não é politicamente correto”). Nossos olhos estão áridos, nosso coração empedernido. Não há mais confissão de pecados. Nossos rostos não ficam mais enrubescidos de vergonha.</div><div align="justify"><br />Quando Isaías clama: ”Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” Ele descreve a atitude de alguém que de fato viu o Senhor com seus próprios olhos, de alguém que teve uma experiência pessoal e insubstituível com o Deus essencialmente Santo. </div><div align="justify"><br />Isaías tem a nítida noção da incomunicabilidade do pecado com o Deus Santo. A resposta de Deus para a insuficiência do profeta de auto purificar-se estava no altar. O altar aponta para o sacrifício de Cristo, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, aquele que veio buscar e salvar o que estava perdido. A brasa tirada do altar aponta para o seu Espírito que a nós por Ele foi outorgado.<br /></div><div align="justify">No amor do Pai.</div>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-34508275197501889852008-06-05T00:07:00.004-03:002008-06-05T00:39:28.272-03:00O Extraordinário, o Ordinário e a Ordem de Deus<div align="justify"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SEdaCpay_OI/AAAAAAAAAK4/kg4itrUnhnI/s1600-h/images.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5208230495601753314" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SEdaCpay_OI/AAAAAAAAAK4/kg4itrUnhnI/s400/images.jpg" border="0" /></a>A vida nos reserva situações que desafiam a nossa fé e que coloca em xeque nossa confiança na provisão e no cuidado divino.<br /><br />É absolutamente fácil declarar e expressar nossa confiança em Deus quando tudo nos está favorável, quando nenhuma intempérie da vida está nos afetando.<br /><br />É fácil, extremamente fácil, como diz a canção do Jota Quest, falarmos palavras de louvor e exaltação a Deus quando não se está vivendo nenhum tipo de restrição e / ou privação. No entanto, somos desafiados a agir e reagir da mesma forma, quando a situação não se configura da maneira como a gente gostaria. São nestes momentos críticos da existência que temos a oportunidade de experimentarmos Sua Providência.<br /><br />Os milagres e a providência de Deus se manifestam na nossa vida de forma extraordinária, assim como ocorreu com o profeta Elias ao ser alimentado por corvos, junto à torrente de Querite, quando a seca e a escassez de alimentos afetavam o povo de Israel.<br /><br />Ser alimentado por corvos duas vezes por dia (pela manhã e ao anoitecer) é algo EXTRAORDINÁRIO! Afinal, corvos são aves que se alimentam de outros animais em decomposição, além de serem extremamente egoístas, pois, não dividem seu alimento com outras aves e ainda deixam de alimentar seus próprios filhotes.<br /><br />Em outra ocasião, quando as águas da torrente do Querite se secaram, Deus o orientou Elias a sair dos termos de Israel e ir para Sarepta, cidade fenícia, onde seria alimentado por uma mulher viúva.<br /><br />Ser alimentado por corvos é EXTRAORDINÁRIO. Ser alimentado por uma viúva é ORDINÁRIO.<br /><br />Em ambos os casos, considerando as circunstâncias, Elias experimentou o milagre de Deus. A providência divina se manifestou em sua vida de forma extraordinária, através de algo incomum, por meio de uma ação que transcendia o curso natural das coisas. Por outro lado, Elias também experimenta a providência divina de forma ordinária, através de algo comum, por meio de uma ação humana, essencialmente natural, que está na ordem usual das coisas.<br /><br />Tanto na forma extraordinária quanto na ordinária percebe-se a providência e a soberania de Deus, justamente no fato de que, nas duas situações, houve a ORDEM de Deus. É Deus quem ordena os corvos e a viúva para que alimentem o seu profeta: <em>“... ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem.”</em> (1RS 17:4) e, ainda: <em>“... ordenei uma mulher viúva que te dê comida.”</em> (1RS 17:9).<br /><br />O problema é que muitas vezes nossa expectativa se concentra exclusivamente no extraordinário, no sobrenatural e não percebemos os milagres ordinários de Deus em nosso cotidiano.<br /><br />Às vezes nos apegamos de tal forma às experiências sobrenaturais do passado que nos fechamos aos milagres ordinários de Deus em nossa vida no dia a dia. Assentamos-nos junto à torrente seca do Querite, olhando exclusivamente na direção das nuvens, esperando que a “comida caia do céu”, enquanto Deus está nos mandando caminhar na direção do ordinário.<br /><br />Quando estamos debaixo da ordem de Deus, Deus ordena o seu milagre extraordinária e/ou ordinariamente. Vivemos o sobrenatural naturalmente e o natural sobrenaturalmente.<br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SEdZo5ay_NI/AAAAAAAAAKw/l4KfvPJSfxg/s1600-h/images.jpg"></a><br /><br /><br /></div>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-4498134148705356592008-06-04T00:03:00.004-03:002008-06-04T18:47:11.115-03:00A Linha da Vida<div align="justify"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SEYGhpay_MI/AAAAAAAAAKo/Z3ePA3jkkQQ/s1600-h/a+linha+2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5207857194224254146" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SEYGhpay_MI/AAAAAAAAAKo/Z3ePA3jkkQQ/s400/a+linha+2.jpg" border="0" /></a> Um dia alguém disse que a linha da vida oscila entre altos e baixos, como naqueles aparelhinhos usados nas UTI’S hospitalares. Há momentos que experimentamos circunstâncias eminentemente favoráveis, e outros que nos deparamos com situações completamente distintas.<br /><br />A verdade é que nessa montanha russa da vida, por vezes, somos surpreendidos por fatos que afetam nossas estruturas e que desafiam nossa capacidade de lidar com os mesmos de forma responsável e equilibrada.<br /><br />Definitivamente, a vida não é um parque de diversões. Aliás, para muitos a vida tem sido um verdadeiro campo de batalha. Um lugar de conflitos e de insegurança.<br /><br />Não são poucos os que caminham nessa vida como se estivessem pisando num campo minado, amargando na alma a fatal expectativa de que alguma coisa trágica, a qualquer momento, possa acontecer.<br /><br />A vida pode não ser uma Disneylândia, um lugar de fantasia e de sonhos perfeitos. No entanto, “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações”.(Sl 46:1)<br /><br />Esta foi uma afirmação dos filhos de Corá e pode ser a nossa também!<br /><br />O problema é que, na maioria das vezes, não conseguimos perceber a presença de Deus quando estamos em alguma situação adversa. Achamos que tudo oscila juntamente com as nossas emoções, inclusive, Deus.<br /><br />Diante das dificuldades, temos uma enorme facilidade de tornar pequena a nossa fé. E, como os filhos de Israel, após acamparem-se em Refidim, onde não havia água para o povo beber, murmuramos e questionamos: “Está o Senhor no meio de nós ou não?” (Ex. 17:7).<br /><br />Talvez com a intenção de enfatizar uma verdade fácil de ser esquecida, os filhos de Corá repetem no versículo onze do salmo 46, exatamente o que já haviam falado no versículo sete: “O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio”.<br /><br />Sentindo ou não a sua presença, no monte ou nos vales, na alegria ou na dor, a verdade é que Ele não nos deixa sozinhos. Como diz a canção: “És Deus de perto, e não de longe, nunca mudaste, Tu és Fiel”.<br /><br />PAZ! </div>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-32736249398372530362008-05-29T23:01:00.003-03:002008-05-29T23:07:08.682-03:00Paradoxo - Uma Reflexão sobre a Alegria e Sofrimento<a href="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SD9gtpay_JI/AAAAAAAAAKE/MBIXHMNXgQI/s1600-h/aa+percep%C3%A7%C3%A3o.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5205986031592209554" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SD9gtpay_JI/AAAAAAAAAKE/MBIXHMNXgQI/s400/aa+percep%C3%A7%C3%A3o.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><p align="justify">Nestes últimos dias tenho pensado sobre duas perguntas feitas por Tiago no capitulo cinco de sua epístola.<br /><br />A primeira pergunta é: “Está alguém entre vós sofrendo?” A segunda pergunta aponta para uma realidade diametralmente oposta a primeira: “Esta alguém alegre?”.<br /><br />Estas duas perguntas indicam duas realidades antagônicas, mas, que em muitos momentos tornam-se absolutamente entrelaçadas. Sendo percebidas simultaneamente na experiência da comunidade da fé e, paradoxalmente, também na nossa experiência pessoal.<br /><br />Já ouvi alguém dizer ou li em algum lugar que o ser humano é um ser que goza e sofre, como se gozo e sofrimento fossem realidades inevitáveis à vida de qualquer pessoa.<br /><br />Sendo assim, as perguntas de Tiago tornam-se vinculadas a respostas aparentemente óbvias. No entanto, acredito que as perguntas feitas por Tiago atingem uma esfera de respostas muito mais abrangente e profunda que as instintivamente dadas por nós.<br /><br />Acredito que suas perguntas estão mais carregadas de significado que o nosso senso comum possa de forma imediata depreender. <br /><br />Talvez você, caro leitor, não concorde comigo. Aliás, ficarei feliz se assim for. Pois, quando lia estas perguntas, de forma egoísta, sempre pensava que elas sempre se referiam exclusivamente a mim mesmo. Até então, não havia pensado numa perspectiva comunitária.<br /><br />Não pensava na hipótese de que, simultaneamente, a minha alegria ou ao meu sofrimento, alguém dentre a comunidade pudesse estar experimentando uma realidade completamente distinta da minha.<br /><br />Depois de um tempo passei a pensar que talvez Tiago quisesse muito mais que, como dizem os analistas institucionais, avaliar como estava o ambiente institucional e estimular a oração e a fé à comunidade dos santos.<br /><br />Talvez em meu egocentrismo não tenha entendido a necessidade de aprender a perceber o outro de forma empática. Talvez não tenha compreendido de forma prática o que Paulo falou a respeito do corpo de Cristo, quando disse que se um membro sofre ou é honrado, todos os que fazem parte desse corpo, compartilham do mesmo sentimento.<br /><br />As perguntas de Tiago podem nos levar a entender, dentre outras coisas evidentes no texto, que somos desafiados, ainda que pareça ou seja realmente paradoxal, a chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram.</p>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-72818721151641699322008-05-01T13:43:00.003-03:002008-05-01T23:03:36.451-03:00Quem és? Um Problema de Identidade.<a href="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SBp2YW6EI6I/AAAAAAAAAJ0/NdGgEkIyYLY/s1600-h/interrogation+2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5195595280963347362" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/SBp2YW6EI6I/AAAAAAAAAJ0/NdGgEkIyYLY/s400/interrogation+2.jpg" border="0" /></a><br /><div><br /><div><br /><div align="justify">“Bem sei quem és: O Santo de Deus!”.<br /><br />Esta foi uma declaração feita por um homem possesso de espírito imundo dentro de uma sinagoga em Cafarnaum, onde Jesus havia entrado para ensinar aos que ali se encontravam.<br /><br />Conforme relatado em Marcos 1:21-28, aqueles que o ouviam maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade, diferentemente dos escribas. É impressionante como hoje em dia se percebe no cenário evangélico brasileiro uma mudança tão drástica de postura diante da relevância do ensino das escrituras.<br /><br />Muitos dos que se dizem evangélicos deixaram de maravilharem-se com a Palavra. Note-se o esvaziamento das escolas bíblicas dominicais. O povo da bíblia se transformou no povo da música. Os evangélicos deixaram de ser “os bíblias” para ser “gospel”. Os ministros de louvor se transformaram em artistas gospel, compondo e cantando músicas cheias de heresias. (sem Palavra, não se poderia esperar outra coisa). Os adoradores se transformaram em tietes dos “astros da música gospel”. O povo deixou de ir ao culto pra ouvir a Palavra de Deus, para buscar entretenimento. Deixaram de se maravilhar com a Palavra, com o ensino das Escrituras, para maravilharem-se com as superapresentações musicais.<br /><br />Quem és? Será que a igreja evangélica brasileira contemporânea possui uma identidade que reflete os princípios da Palavra? Será que o relativismo dessa geração não tem corrompido os fundamentos da sã doutrina? Qual a diferença entre o ensino de Jesus e dos escribas? Ele ensinava com autoridade. Sua autoridade não era posicional, pois não estava atrelada ao status de uma posição diante da sociedade. Sua autoridade estava diretamente relacionada a sua identidade pessoal. Quem Ele era (o Santo de Deus) é que fez toda diferença em seu ensino e no confronto espiritual.<br /><br />Paulo diz que Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porem santa e sem defeito. (Ef. 5:25-27).<br /><br />Precisamos voltar a centralidade da Palavra. Voltarmos a ser respeitado como o povo que vive de acordo com a santa Palavra de Deus. Como povo que tem autoridade reconhecida não somente por pregar a Palavra, mas, sobretudo por viver aquilo que prega.<br /><br />No Amor do Pai.<br /><br />Cláudio Alvares </div></div></div>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-45299352942549333692008-02-26T09:50:00.002-03:002008-02-26T10:07:36.721-03:00CÂNCER NA IGREJA BRASILEIRA<a href="http://4.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R8QMoep8sBI/AAAAAAAAAJU/Px7fwQRT4aw/s1600-h/cancer.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5171272161691480082" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R8QMoep8sBI/AAAAAAAAAJU/Px7fwQRT4aw/s400/cancer.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><p align="justify">Um pastor amigo meu afirmou que o neo-pentecostalismo tem sido um câncer para o corpo de Cristo em nosso país. Infelizmente, diante dos argumentos apresentados por ele, tive que concordar. A quantidade de “apóstolos” que surgem em todo país postulando “novas revelações” é impressionante. Doutrinas espúrias têm sido pregadas, promovendo de forma explícita as mais estranhas e absurdas aberrações comportamentais por parte da igreja. <br /><br />Infelizmente, o corpo de Cristo tem sido descaracterizado por argumentos e filosofias essencialmente malignas. Os princípios que norteiam a fé e o comportamento não encontram sustentação ou respaldo nas Escrituras Sagradas. São na maioria das vezes fundamentados na experiência e ou nos sentimentos humanos. <br /><br />O que é pior é fato do câncer ser uma doença silenciosa. Geralmente o tumor se desenvolve no corpo sem que se perceba. Assim também, o povo do Senhor está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento (Os 4:6). Em geral, por isso, o povo do Senhor tem sido incapaz de diagnosticar a presença de tumores malignos em seus organismos, em suas estruturas, em seu arcabouço teológico, cujos sintomas se manifestam em suas liturgias cada vez mais caracterizadas por sincretismos, heresias, apelos humanistas e hedonismo.<br /><br /><br />O QUE É O CÂNCER?<br /><br />“Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo Espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas.” (INCA)<br /><br />Pensando em termos do crescimento de muitos segmentos ditos evangélicos em nosso país, fico um tanto preocupado quanto ao preparo pessoal e teológico dos seus ministros e líderes. Isto porque, a cada dia, tomo conhecimento de uma “nova unção”, de um novo modismo, de uma nova prática litúrgica completamente estranha ao cristianismo bíblico. Tudo isso, ao meu ver, tem proporcionado um crescimento quantitativo, porém, não qualitativo desses seguimentos. E o pior, é que o povo gosta! Por isso, a metástese desse tumor maligno é quase que inevitável.<br /><br />COMO SURGE O CÂNCER?<br /><br />De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), “toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa 'memória química' - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula. Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. Essas células diferentes são denominadas cancerosas”.<br /><br />Como corpo de Cristo, temos também o seu DNA cujos cromossomas divino passam informações para o funcionamento das células do corpo. Da mesma forma, heresias nocivas tem promovido mutações genéticas fazendo com estas células recebam instruções erradas para as suas atividades.<br /><br />O QUE CAUSA O CÂNCER?<br /><br />“As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas”. (INCA)<br /><br />Não podemos ser ingênuos quanto a nossa natureza essencialmente pecaminosa. Existe um princípio ativo inerente a cada ser humano que o inclina para o mal. É o que o apóstolo Paulo denominou de concupiscência da carne. Essa forte tendência a violar os princípios divinos coloca o homem sob um estado de depravação total que, inter-relacionadas com ensinos antibíblicos, doutrinas heréticas e filosofias seculares anticristãs, tem exposto o corpo de Cristo ao desenvolvimento de muitas células cancerígenas. <br /><br /> Cabe-nos fazer a seguinte pergunta: Será que a igreja, em seus diversos segmentos, tem se desenvolvido e crescido naquele que é a cabeça, Cristo? (Ef 4:15) Ou será que a mente que a tem regido não é a de Cristo? Esta minha questão não tem como objetivo refutar a idéia de que o Senhor governa sobre tudo, nem tão pouco preconizar um Cristo sem trono. Muito pelo contrário. Cristo está assentado no trono da história e é Ele quem governa sobre tudo. No entanto, em meio a tantas teologias nocivas ao corpo de Cristo, cabe-nos refletir sobre as diretrizes e doutrinas que têm prevalecido atualmente em muitos segmentos ditos evangélicos.</p><p>No amor do Pai</p><p>Claudio Alvares</p>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-50023524907086177732008-02-19T02:27:00.002-03:002008-02-19T02:33:16.623-03:00Quanto Custa uma Vida?<a href="http://3.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R7ppiup8sAI/AAAAAAAAAJM/z1j_XWOdwew/s1600-h/a+quanto.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5168559567721508866" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R7ppiup8sAI/AAAAAAAAAJM/z1j_XWOdwew/s400/a+quanto.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><p align="justify">Hoje pela manhã assisti uma cena num telejornal que me deixou perplexo. Um homem parou seu carro na Rodovia Castelo Branco, uma das mais movimentadas de São Paulo, contornou e seguiu em alta velocidade por quatro quilômetros pela contra-mão até bater violentamente de frente em um caminhão. O carro ficou completamente destruído e o motorista conseguiu, ao meu ver, atingir o seu objetivo de por fim a própria vida.<br /><br />Diante dessa tragédia, a primeira coisa que veio a minha mente foi o seguinte questionamento: “Quanto custa uma vida?” Em seguida fiquei indagando comigo mesmo, quais seriam os motivos que haviam levado esse homem a cometer um ato tão terrível e dramático.<br /><br />Você já parou para pensar no número de pessoas cuja vida perdeu completamente o sentido? Pessoas tão desesperadas e angustiadas que não conseguem enxergar além dos seus problemas. Gente que respira o odor desagradável da morte porque a vida perdeu inteiramente o seu doce sabor, tornando-se amarga e indigesta.<br /><br />Quantos não são os que estão a nossa volta e, sem que a gente dê conta, estão caminhando a passos largos em direção à morte?<br /><br />Quanto vale uma vida? Está é uma pergunta que precisa ser feita num tempo onde se discute a legalização do aborto, onde jovens estão morrendo de overdose ou pelo consumo abusivo de drogas sintéticas nas baladas da vida, numa geração onde os valores são essencialmente consumistas em detrimento do individuo, da pessoa, do ser humano.<br /><br />Vivemos muitas vezes uma religiosidade mórbida, uma pseudo-espiritualidade, pois agimos em muitos momentos como os fariseus, quando valorizamos mais o status quo e ignoramos a vida humana. Estamos muitas vezes mais preocupados em defender e garantir nossos próprios interesses nos escondendo atrás das nossas liturgias e tradições religiosas, que não entendemos o que significa “Misericórdia quero e não holocaustos”. (Mt. 12:7b).<br /><br />Foi isso que Jesus disse aos fariseus quando estes censuraram os seus discípulos por colherem espigas para se alimentarem em dia de sábado. Em outro momento, quando Jesus estava na sinagoga dos fariseus, estes, com o intuito de acusá-lo perguntaram-lhe se era lícito curar no sábado. Jesus lhes respondeu fazendo outra pergunta: “Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, e, num sábado, esta cair numa cova, não fará todo o esforço, tirando-a dali? Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha?”. (Mt. 12:11, 12).<br /><br />O que Jesus mostra aos fariseus é que eles precisavam aprender a valorizar mais a vida humana do que os próprios bens materiais. Valorizar mais a pessoa que os seus interesses religiosos particulares e ou econômicos. Eles precisavam aprender a despender todo esforço necessário para resgatar o homem do seu estado de cova existencial, afinal seu valor foi estimado no sangue de Cristo, derramado no Calvário.<br /><br />Será que estamos nos tornando insensíveis às tragédias do nosso cotidiano. Será que estamos nos acostumando a elas? Será que estamos conscientes do preço que foi pago pela nossa salvação? Quanto custa uma vida?<br /><br />No amor do Pai<br /><br />Cláudio Alvares</p>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-90655408293312605222008-02-12T11:27:00.000-02:002008-02-12T11:33:05.086-02:00Tapa Sexo - 4 Cm de Pudor?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R7GfZep8r_I/AAAAAAAAAJE/TD_Euv6BI3Q/s1600-h/a+folha+de+figueira.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R7GfZep8r_I/AAAAAAAAAJE/TD_Euv6BI3Q/s400/a+folha+de+figueira.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5166085507645222898" border="0" /></a><br /> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Queridos leitores, acredito que todos nós tomamos conhecimento da grande polêmica do carnaval carioca levantada em torno da dúvida se a modelo Viviane Castro estava ou não usando um minúsculo adereço carnavalesco denominado “tapa sexo” ao desfilar na Marques de Sapucaí pela Escola de Samba São Clemente, que acabou sendo punida e rebaixada para o grupo de acesso.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A Escola de Samba da zona sul carioca foi punida em sua pontuação porque os jurados alegaram que o modelo goiana havia desfilado sem o referido adereço ou o mesmo descolara durante o percurso do Sambódromo carioca.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ao ser entrevistada a modelo afirmou que em nenhum momento esteve sem o ornamento durante o desfile e que, inclusive, teve que ficar dentro de uma banheira com água morna durante pelo menos quarenta minutos para que a minúscula peça de apenas quatro cm de espessura se descolasse após o desfile.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O que me deixou intrigado nessa história foi a polêmica criada em torno da dúvida se ela estava ou não totalmente pelada.<span style=""> </span>Algumas pessoas foram entrevistadas sobre o assunto e as opiniões ficaram muito divididas.<span style=""> </span>Muitos acharam um grande absurdo e uma grande ofensa a moral o fato de a modelo ter desfilado com a genitália desnuda. Se ela estava de fato usando o adereço, parece que não fez diferença alguma.<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sinceramente, você acha que quatro cm de espessura fariam alguma diferença?<span style=""> </span>Parece que a sociedade perde totalmente a noção de pudor durante os dias de reinado de momo.<span style=""> </span>As próprias propagandas veiculadas na TV sobre o uso de camisinhas durante o período de carnaval refletem essa realidade.<span style=""> </span>Aliás, assistir televisão com a família durante esse período é definitivamente desaconselhável.<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa pudor é sentimento de vergonha, de mal-estar, gerado pelo que pode ferir a decência, a honestidade ou a modéstia.<span style=""> </span>Parece que cada ano que passa a sociedade vai estreitando cada vez mais a noção, o bom senso, a fronteira entre o que é moral e imoral, entre o que agride ou fere o padrão da decência e do bom costume. No caso do modelo goiana, quatro cm a colocaram entre o céu e o inferno.<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Será que nós também não temos nos enganado com esse mesmo princípio do tapa sexo em outras esferas da vida? Será que no nosso dia a dia não estamos preocupados com a formiguinha enquanto um elefante passa despercebido? Não seria essa a atitude de muitos dos nossos ilustres parlamentares que querem atrair nossos olhos para gastos dos cartões corporativos do governo enquanto cifras muito maiores são desviadas dos cofres públicos?</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ou não será, também, que muitas vezes a religiosidade que expressamos não é uma tentativa de encobrir nossas “vergonhas” (nossas falhas e pecados) nos iludindo quanto a uma espiritualidade sadia e autêntica para com Deus?<span style=""> </span>Será que não se tem usado folhas de figueiras como vestimentas tal como fizeram Adão e Eva no Jardim do Édem, após terem comido do fruto proibido, na tentativa de encobrirem sua nudez? </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O Senhor Jesus disse que <i style="">“se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus” </i>(Mt. 5:20)</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A nossa justiça não passa de quatro cm! Ela é insuficiente para cobrir a nossa nudez diante de Deus.<span style=""> </span>Ainda que ela produza uma momentânea sensação de alívio a nossa consciência diante de Deus, sempre permanecerá a incerteza e a dúvida.<span style=""> </span>Há muita gente que tem se iludido com quatro cm de religiosidade e tem perdido o senso de pudor diante de Deus. <span style=""> </span>Perderam a noção de pecado pelo relativismo dessa geração e já não conseguem discernir que estão a ponto de serem vomitadas da boca do senhor.<span style=""> </span>(Ap. 3:16)</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que Senhor tenha misericórdia do seu povo!</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No amor do Pai,</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Cláudio Alvares</p>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-12207749661830412862008-02-01T10:44:00.000-02:002008-02-01T10:51:27.754-02:00Comunidade Solitária<div align="justify"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R6MUxNv6M1I/AAAAAAAAAI0/7GkCHUOA2KM/s1600-h/comunidadesolitaria.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5161992433633473362" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R6MUxNv6M1I/AAAAAAAAAI0/7GkCHUOA2KM/s400/comunidadesolitaria.jpg" border="0" /></a> Essa nossa geração tem sido marcada pelo individualismo e pela solidão. Cada vez mais pessoas desenvolvem um estilo de vida solitário, não obstante vivam em grandes metrópoles e estejam cercadas por uma grande multidão. <br /><br />Não sei se você, caro leitor, já percebeu a enorme contradição que caracteriza a maioria dos condomínios residenciais, sejam estes compostos de casas ou de apartamentos. Parece que esta busca, mais que justificável, por segurança e por melhor aproveitamento dos espaços urbanos tem isolado cada vez mais as pessoas.<br /><br />O primeiro fator que aponta para esse isolamento social é o próprio nome: “Condomínio Fechado”. Aliás, as pessoas têm se tornado cada vez mais fechadas em seus próprios mundos vivendo um “Big Brother” permanente, vigiando e sendo vigiadas vinte e quatro horas por dia pelas lentes incansáveis das câmeras de segurança.<br /><br />Hoje em dia é muito raro você ver famílias sentadas na varanda ou na calçada de suas casas, com suas portas e janelas abertas proseando nas noites quentes de verão. É claro que em tempos de violência e de insegurança esta realidade tem se tornado cada vez mais escassa. O que é uma pena!<br /><br />As pessoas estão dentro do mesmo muro, porém trancadas em seus próprios terrenos ou apartamentos. Quantas vezes no ano que passou você cruzou com seu vizinho e trocou com ele mais do que aquelas palavras, quase que obrigatórias, como “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”? As pessoas, normalmente, chegam e saem em seus automóveis (alguns deles blindados) com suas janelas fechadas e revestidas por películas que ocultam o interior do veículo.<br /><br />Aliás, parece que as pessoas, hoje em dia, estão vivendo com essas películas usadas nos vidros dos automóveis. O máximo que se consegue enxergar do seu interior é o mínimo que se é permitido conhecer. O interessante é que esta realidade tem refletido muito no comportamento das pessoas, que cada vez menos se envolvem em relacionamentos profundos. A “ficação” é um evidente sintoma desta realidade.<br /><br />As pessoas estão buscando intimidade, mas sem envolvimento. A contabilidade dos “ficantes” (número de bocas beijadas, não de pessoas) nas baladas da vida aponta para esta necessidade universal da humanidade. Afinal, “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18).<br /><br />Numa era de avanços incríveis das tecnologias de comunicação com celulares de terceira geração, notebooks e Internet as relações são cada vez menos presenciais e cada vez mais virtuais. Os chats ou salas de bate-papos virtuais são amplamente utilizados e os encontros pessoais, conseqüentemente, desprezados.<br /><br />O homem está cada vez mais só, imerso numa multidão de solitários. Acredito que esta solidão existencial, além de ser reflexo do isolamento social, característico da pós-modernidade, é fundamentalmente também, resultado de um estado de alienação do homem em relação ao seu Criador. Segundo John Stott, o ser humano possui três aspirações fundamentais, que são: busca por transcendência, que aponta para a tentativa de encontrar a Deus; a busca por significado, que é a tentativa de encontrar a si mesmo; e a busca por comunhão ou comunidade, que é a tentativa de encontrar o próximo.<br /><br />A realização dessa tríplice busca é o que pode tornar a vida mais plena e realizada. A partir de um relacionamento profundo com o Pai nós encontramos sentido pra nossa própria existência e entendemos que a mesma não pode ser desenvolvida isoladamente. A espiritualidade cristã não se desenvolve unilateralmente. O cristianismo bíblico se desenvolve em comunidade. Você faz parte de uma? Uma das características principais da comunidade cristã primitiva era que ela perseverava na comunhão. (Atos 2:42)<br /><br />E você, tem perseverado em relacionamentos profundos? Tem lutado contra o individualismo dessa geração? Tem derrubado os muros da indiferença e do isolamento pessoal do seu coração? Tem destrancado as portas da sua alma e aberto as janelas para novos relacionamentos fraternos? </div><div align="justify"> </div><div align="justify">No amor do Pai,</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Claudio Alvares<br /></div>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-68946919338085112902008-01-31T08:11:00.000-02:002008-01-31T08:23:25.459-02:00A Vida e a Morte: Duas Realidades e uma Certeza<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R6Ggktv6M0I/AAAAAAAAAIs/haiIaOg8e_8/s1600-h/a++vida.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://4.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R6Ggktv6M0I/AAAAAAAAAIs/haiIaOg8e_8/s400/a++vida.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5161583200559575874" border="0" /></a> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p>A vida nos reserva surpresas e acontecimentos nem sempre agradáveis.<span style=""> </span>Poucas não são às vezes em que chegam até nós notícias que abalam nossas emoções e que nos deixam com a aquela sensação de que de fato a vida não está nas nossas mãos.<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No último domingo, por exemplo, depois que um bebê recém nascido foi apresentado a Deus na igreja, oramos pedindo o consolo da parte do Espírito Santo para uma família que estava vivendo uma grande tragédia, em virtude do falecimento de uma jovem de vinte e dois anos de idade que havia sofrido um acidente gravíssimo de automóvel juntamente com sua mãe, que ainda hospitalizada em estado grave, não pôde participar do funeral de sua filha. <span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Dois casos distintos que ocorreram ao mesmo tempo.<span style=""> </span>De um lado, uma família profundamente feliz com a chegada de um bebê, do outro lado, uma família explicitamente consternada pela inesperada perda de um ente querido.<span style=""> </span>Assim é a vida!<span style=""> </span>Por mais cuidadosa e organizada que seja uma pessoa a verdade bíblica é de que ela não pode acrescentar uma hora que seja à sua vida. (Mt 6:27 NVI).<span style=""> </span>A vida e a morte, duas realidades e uma certeza: nós não somos absolutamente nada!</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nossa vida e a de qualquer ser vivo está debaixo da soberana vontade de Deus. É ele quem determina a vida e a morte.<span style=""> </span>Essa verdade deveria fazer com que descêssemos dos nossos pedestais de soberba, orgulho e altivez, levando-nos a compreensão de que Deus não se deixa manipular pelos nossos sentimentos ou argumentos egocêntricos muitas vezes carregados, sutilmente, de arrogância e hipocrisia, camuflados por expressões de mera religiosidade.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Outro dia estava ouvindo a notícia de que uma mulher que acompanhava seu marido que estava hospitalizado em estado muito grave de saúde, correndo, inclusive, risco de morte, havia saído por um instante da enfermaria onde se encontrava seu marido para fumar um cigarro.<span style=""> </span>Nesse exato momento ela foi atingida por uma bala perdida, vindo a falecer antes mesmo que seu marido, que talvez ainda continue vivendo por muito tempo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Este fato é um exemplo de que a vida e a morte não estão subordinadas as nossas agendas.<span style=""> </span>Deus é Senhor absoluto tanto da vida quanto da morte.<span style=""> </span>Quem é que pode dizer: “<i style="">‘Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro’.<span style=""> </span>Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a vossa vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa.<span style=""> </span>Ao invés disso, deveriam dizer: ‘Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo.’ ”</i> (Tg 4:13-15)</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No amor do Pai,</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Cláudio Alvares<o:p></o:p></p>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-39636123206104988492008-01-23T11:27:00.000-02:002008-01-23T12:01:17.652-02:00Amor e Ódio<a href="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R5dFytv6MyI/AAAAAAAAAIc/EAgWrOXRlkg/s1600-h/amoreodio.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5158668635752510242" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R5dFytv6MyI/AAAAAAAAAIc/EAgWrOXRlkg/s400/amoreodio.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div align="justify">Certo dia, li a seguinte frase de um filósofo: “temo mais o amor de uma mulher que o ódio de muitos homens”. <br /><br />Fiquei pensando nessa frase e relacionei com outra que já ouvi de algum estudioso do comportamento humano que diz que existe uma linha divisória muito tênue entre amor e ódio. Ainda que, obviamente, eu não concorde integralmente com essa idéia, ela não é absurda, tendo em vista nossa natureza ambígua e paradoxal. <br /><br />Somos, como diz John Stott, um misto de glória e vergonha. Fomos criados a imagem e semelhança de Deus e, conservamos em virtude disso, muitas características positivas que nos reportam a natureza divina. No entanto, o outro lado da moeda reflete um estado de depravação total como conseqüência evidente do pecado original.<br /><br />Somos capazes de nos apaixonar e elaborar ou compor músicas, poesias e declarações que exprimem essa nossa capacidade de amar e, ao mesmo tempo, de manifestarmos atitudes egocêntricas em relação ao mesmo objeto de nosso amor.<br /><br /> O Apostolo Paulo faz a seguinte definição sobre o verdadeiro amor: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13:4-7)<br /><br />Por sua vez, a definição que se encontra no dicionário da língua portuguesa sobre o ódio é a seguinte: “s.m. Sentimento de profunda inimizade; paixão que conduz ao mal que se faz ou se deseja a outrem. / Ira contida; rancor violento e duradouro. / Viva repugnância, repulsão, horror./Aversão instintiva, antipatia. / Ódio mortal ou ódio figadal, o que é muito intenso e leva uma pessoa a desejar a morte de outra".<br /><br />O que Paulo ensina nessa passagem de 1 Co 13 é que a maturidade está relacionada a esse padrão de amor. Ele continua dizendo: “Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino”.(1 Co 13:11)<br /><br />É muito triste observarmos que nem sempre o tempo ou a idade que se avançam nos conduz automaticamente a esse padrão de existência. Nos agarramos egoisticamente aos nossos sentimentos e orgulho feridos como meninos que não querem largar a chupeta.<br /><br />Paulo também nos adverte da seguinte forma: “Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção. Livre-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo”.(Ef. 4:30-32).<br /><br />O ódio, portanto, não condiz com o padrão cristão de existência. Aliás, o padrão cristão é definitivamente alto e absolutamente difícil (não impossível). Ainda que não seja fácil amar nossos inimigos e orar por aqueles que nos perseguem, não há outro caminho a percorrer. Portanto, decidamos obedecer à sua Palavra e Ele, certamente, nos ajudará em nossas fraquezas. Pois, como diz o Apostolo João: “... se alguém obedece à sua Palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está aperfeiçoado”. (1 Jo 2:5)<br /><br />No amor do Pai.<br /><br /><br /><br /> </div>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-26728256935211980162008-01-22T13:18:00.000-02:002008-01-22T13:29:54.463-02:00Preconceito<a href="http://1.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R5YLk66pGyI/AAAAAAAAAII/194BCT4EjNk/s1600-h/preconceito1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5158323152117898018" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R5YLk66pGyI/AAAAAAAAAII/194BCT4EjNk/s400/preconceito1.jpg" border="0" /></a><br /><div><div align="justify">Você já percebeu o quanto esta palavra está em voga? Em todos os meios de comunicação tomamos conhecimento quase que diariamente sobre pelo menos um caso onde alguém foi ou se sente vítima de preconceito. Associadas a esta palavra estão também outras, tais como homofobia, transfobia, xenofobia, sexismo, etnocentrismo, racismo etc. Todas estas, de alguma forma, representam uma situação onde o preconceito se apresenta de forma nítida ou implícita.<br /><br />No entanto, tenho me surpreendido em como esta palavra tem sido usada por qualquer motivo e de forma indiscriminada (“tudo é preconceito”), tornando-se absolutamente aversiva aos sujeitos “politicamente corretos”, aqueles que querem estar de bem com tudo e com todos.<br /><br />Mais impressionante ainda é o fato de que valores morais deixam de ser defendidos e preservados em nome de uma postura antipreconceituosa, sem levar em consideração a deterioração da família e da própria sociedade.<br /><br />Vivemos numa época de quebra de paradigmas onde conceitos, valores e padrões indispensáveis à saúde familiar e social são vistos como tabus a serem quebrados. Pecado, então, é uma palavra absolutamente repudiada e, infelizmente, também cada vez mais esquecida nos púlpitos eclesiásticos.<br /><br />No último final de semana assisti ao programa “Altas Horas” que tinha como um dos convidados a ex-garota de programas Bruna Surfistinha. Alguém da platéia perguntou-lhe que se ela tivesse uma filha e esta quisesse tornar-se garota de programas se permitiria. A sua resposta foi que ela não gostaria, mas se a filha se sentisse feliz não se oporia. Depois de ser aplaudida e elogiada pela coragem de se apresentar publicamente como garota de programas, alguém que não me lembro, ainda afirmou que a prostituição é vista por muitos com preconceito. Ora, sinceramente, não sei onde vamos parar.<br /><br />O relativismo deste século tem sido um câncer ao corpo de Cristo. A “casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade” (1 Tm 3:15), não pode abrir mão do seu papel de ser luz e sal. Para ser contemporânea e não ser classificada como retrógrada diante das transformações sociais e culturais a igreja não necessita negociar ou abrir mão dos seus princípios e fundamentos.</div><br /><br /><p align="justify"><br />No amor do Pai.</p></div>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-9734647771871275422007-12-18T22:01:00.001-02:002007-12-19T08:00:22.140-02:00O Valor da Gratidão<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R2hgnq6pGuI/AAAAAAAAAHo/2ZtJ4ecgQdE/s1600-h/gratid%C3%A3o.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R2hgnq6pGuI/AAAAAAAAAHo/2ZtJ4ecgQdE/s400/gratid%C3%A3o.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5145468808922208994" border="0" /></a> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Quando chega o fim do ano e nos aproximamos das festas de natal e ano novo, nos deparamos com inúmeras confraternizações.<span style=""> </span>As pessoas se reúnem em bares e restaurantes, trocam presentes de amigo secreto, abraçam e felicitam umas as outras.<span style=""> </span>Inúmeras também são as promessas que fazem pra si mesmas de não repetir no novo ano os erros e excessos cometidos no ano que está terminando.<span style=""> </span>Uns desejam emagrecer e determinam que vão se despedir das calorias e carboidratos durante as festas de fim de ano.<span style=""> </span>Outros, que vão parar de beber, de fumar, de usar o cartão de crédito ou o cheque especial etc.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">É muito comum observarmos também que em meio às celebrações e expectativas pro novo ano há também muito sentimento de frustração e fracasso por não terem atingido ou cumprido as promessas feitas no ano anterior.<span style=""> </span>Além disso, há pessoas que ao longo do ano experimentaram perdas significativas, tais como a morte de um ente querido, um emprego bem remunerado, um divórcio indesejado etc. Talvez tais pessoas tenham perdido o ânimo e a coragem de se lançarem à vida acreditando que com a ajuda de Deus podem levantar-se, sacudir a poeira e dar a volta por cima.<span style=""> </span><span style=""> </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Em virtude disso, é muito comum observamos pessoas desencorajadas e lamentosas.<span style=""> </span>Pessoas que abraçam o pessimismo e a reclamação, ao invés de olharem a vida com os olhos da razão e do bom senso.<span style=""> </span>Pois, por piores que tenham sido as experiências vivenciadas no ano que termina, a vida ainda não terminou.<span style=""> </span>Por mais dramáticos que tenham sido os capítulos da nossa história, ela ainda não terminou e, se estamos firmados em Jesus, precisamos continuar crendo que Ele é Soberano e sempre estará conosco, até a consumação dos séculos.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Em meio a tantos sentimentos que envolvem a nossa vida, a celebrações e festas, a expectativas e projetos, você já se lembrou de agradecer a Deus por tantas coisas boas que vem acontecendo ao longo da sua vida?<span style=""> </span>Sua família, sua mulher, seu marido, seus filhos, seus amigos, sua saúde, sua igreja, sua vida etc.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Talvez você não tenha alcançado tudo que desejou, mas será que não recebeu além do que esperou? Nesse fim de ano dê de presente a sua GRATIDÃO.<span style=""> </span>Diga MUITO OBRIGADO a Deus e a todos que, a cada dia do ano, lhe tem presenteado com suas próprias vidas.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Feliz Natal a todos e muito obrigado.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Cláudio Alvares</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=""> </span></p>Claudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-751955955365783189.post-61203744689363305122007-12-05T11:30:00.000-02:002007-12-05T11:35:38.952-02:00"Relaxa e Goza"<div align="justify"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R1aoZ74HTCI/AAAAAAAAAHg/gjzs7J4-Sz4/s1600-h/a+imagem+do+senado.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5140481188213247010" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_okI8LAsTLA8/R1aoZ74HTCI/AAAAAAAAAHg/gjzs7J4-Sz4/s400/a+imagem+do+senado.jpg" border="0" /></a> Ontem, quando fiquei sabendo que mais uma vez o Senado Federal livrou a cara do Sr. Renan Calheiros, acusado de receber recursos de empreiteira para pagar pensão, de beneficiar cervejaria junto ao INSS e de grilar terras, de usar laranjas para a compra de rádios e um jornal, de participar de esquema de desvio de dinheiro em ministérios e de montar dossiê contra senadores para chantageá-los, me lembrei da sugestão da Ministra do Turismo, Marta Suplici, que em plena crise dos aeroportos do país disse aos passageiros entulhados nos aeroportos: “RELAXA E GOZA”.<br /><br />Essa é a mensagem que o Senado Federal mais uma vez passa aos milhões de brasileiros que já acostumados à impunidade de ministros, parlamentares e empresários desse país, não se surpreenderam com essa segunda absolvição de Renan Calheiros. <br /><br />Em outras palavras, o Senado Federal do Brasil está dizendo ao povo brasileiro que a curra é inevitável, que independente da vontade popular ou de todas as provas e fatos apurados pela comissão de ética do senado contra o Senador Renan Calheiros não são suficientes para puni-lo e que, querendo ou não, todos nós teremos que conviver com essa realidade indesejável.<br /><br />Até quando estaremos sujeitos a estes estupros políticos? Até quando teremos que tolerar a roubalheira, a corrupção e a impunidade? Até quando a moral, a ética e os bons costumes continuarão afrontados pelo procedimento daqueles que se encontram na cúpula desse país?<br /><br />Vivemos em um país de contrastes e desigualdades. Num país onde uma menina adolescente que roubou uma lata de leite é colocada em uma cela com vinte homens no Pará por quase um mês sendo currada e abusada sexualmente em troca de um prato de comida, enquanto criminosos de paletó e gravata continuam soltos e desfrutando das benesses do Estado Brasileiro.<br /><br />O que eu vou dizer pros meus filhos? Que explicação dar a eles? Que o errado às vezes é certo? Que a desonestidade, a fraude e o roubo são procedimentos “normais”? Que o crime compensa? Talvez então eu possa dizer que todas as acusações contra o Sr. Renan não passaram de meras fantasias? Que na realidade nada aconteceu? Ninguém recebeu ou pagou nada, ninguém foi beneficiado, nunca existiram laranjas, nenhuma rádio ou jornal foram comprados, nem esquema de desvio de dinheiro aconteceu em ministério algum? Estamos todos loucos?<br /><br />É, meu amigo, vivemos um tempo de crise de valores onde o mal é chamado de bem e o bem, mal; onde o certo é errado e o errado é certo; onde o amargo é posto como doce e o doce, por amargo; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade. (Is 5:20).</div><div align="justify"> </div>Oremos pelo nosso Brasil.<br /><br />Claudio AlvaresClaudio Alvareshttp://www.blogger.com/profile/10650789597447206857noreply@blogger.com2